sábado, abril 29, 2006

Entrevista aos Sangre Cavallum

Os Calaicos Sangre Cavallum concederam uma entrevista a um site suíço de dark-folk.

Caso pretendam ler a entrevista na íntegra
http://www.heimdallr.ezwww.ch/Interviews/2006/Sangre_Cavallum.html


- Let's talk about your forthcoming projects now... Can you tell us a bit more about the mini-cd and the new album that should be the next Sangre Cavallum releases? Will you continue, for this purpose, your collaboration with Michael Moynihan and his label Storm?

Our second album, "Pátria Granítica" (Granite Fatherland), is concerned with the theme of Stone and its power (as "a spiritual being") in our fatherland. It represents a new step in our music and it inspired forthcoming works.
"Barco do Vinho" (Wine Boat) is a mini-CD with three songs by Allerseelen and three songs by Sangre Cavallum. It was a close collaboration between both projects as we have recorded some of the material together in the distance and also here at Callaecia. The theme is 'Wine' and it will also include a couple of bottles for a special edition. It deals with our visions about wine and how it crowns the one who drinks it with dark-red and rusty foliage. It was also inspired by the image of Dionysus in the ship of grapes and the barrels (pipas) as boats with wine inside, a river or sea of endless emotions like our "Barcos Rabelos" who descended to the
Douro River with the barrels of "Vinho do Porto".
Both releases will come out on Ahnstern. Storm will also collaborate with Sangre Cavallum for future releases.

- As a Callaecian, how do you see Europe? Do you feel part of this union of nations or do you prefer to withdraw into your local region to preserve it?

I care for my old region Callaecia in every way concerning its survival and protection. I have a great respect the European fatherlands (and their endless peoples), but not for the nation-states which are united for the convenience of blind comfort and wealth. The absence of self-determination leads to a collective consensus for purely administrative purposes. No 'ethos' exists behind this non-primordial hegemony of contemporary Europe.
I do not feel part of anything apart from my native land.

- Which words do you consider as the most appropriate to describe the place where you live and more generally the North of Portugal/Galiza?

People, heritage, warrior culture, magic stones, a thousand haunted rivers, green hills, flaming sunset by the sea, healthy livestock, wine, Atlantic rain falling, everything falling... the soundtrack is made of narrative ballads, the storm of drums, the echoes of bagpipes or the watery sound of stringed instruments. Megalithic relics, Iron age settlements with their inspirational ruins of hillforts ('castros' and citânias'), the soil rich in metals and Lord Granite. Our warrior statues are the blood mark of northwestern Iberia.
After twenty centuries of Christianity it's not bad!


quarta-feira, abril 19, 2006

Legalização facilitada para cabo-verdianos

No final de uma visita de três dias a Cabo Verde, marcada pela constituição de uma comissão conjunta para debater os problemas da comunidade cabo-verdiana em Portugal, Freitas do Amaral deixou esta "boa notícia", confirmada em conversa telefónica com o primeiro ministro português, José Sócrates.

Freitas explicou que a regularização da situação dos imigrantes ilegais, mas com uma situação laboral e social estável vai avançar "já" e antes de quaisquer resultados obtidos a partir da discussão no quadro da comissão mista.

Freitas do Amaral destacou as "qualidades" da comunidade cabo-verdiana em Portugal, sublinhando que esta é vista na sociedade portuguesa com "enorme simpatia".

"A comunidade cabo-verdiana é vista com enorme simpatia e respeito pelas suas qualidades de seriedade, trabalho e simpatia humana", disse Freitas, adiantando que, por isso, "é com muito gosto que o governo português aceita a proposta do governo de Cabo Verde em estudar todos os problemas concretos que surjam".


http://jn.sapo.pt/2006/04/19/ultimas/Facilitada_a_legaliza_o_para_.html

E atenção que isto é apenas a ponta do Iceberg, o verdadeiro objectivo da diplomacia portuguesa é a integração de Cabo Verde na União Europeia.



domingo, abril 16, 2006

Conflito Identitário II

Já que estamos na Páscoa, aproveito para escrever a segunda parte do “Conflito Identitário”, afinal de contas as lavagens cerebrais não se limitam a omitir a existência dos galaicos, tentando associar de forma ridícula a cultura castreja do noroeste peninsular aos Lusitanos.

Aqui no norte as tradições chamadas de mouros, são na realidade pagãs, os vassalos de Lisboa e do Vaticano intrometeram sub-repticiamente a palavra mouros nas nossas ancestrais tradições formadas muitos milhares de anos antes da invasão dos mouros, e não o fizeram ingenuamente.

As construções com o nome de “mouros” no norte de Portugal surgem até em locais onde não chegou sequer a sombra da dominação árabe ou berbere.

Ao mundo ante-cristão pertencem sem dúvida as Fontes, Penedos, etc que foram posteriormente chamadas de mouras. É impossível deixar de ver neles as Fontes, Lápides, Saxa, cuja adoração provocava a indignação do concílio Bracarense.

Assim os monumentos atribuídos aos mouros a norte do Douro não só estavam em ruínas muito antes da aparição dos mouros, mas as tradições, que neles se localizaram, ou nunca se formariam, ou datam necessariamente do dia em que o paganismo, deixando de ser uma realidade, começou a entrar na sua elaboração lendária.

Pagão era, como se sabe, a denominação favorita, dada pelos cristãos aos religionários que eles vieram destronar. Ora que este nome não somente estava em uso ao tempo da invasão dos árabes, mas que foi, conjuntamente com o de mouros, transferido para os árabes.

Com esta identificação anacrónica entre árabes e pagãos, os “portugueses” conseguiram que a reminiscência do laço étnico, que prendia os construtores dos antigos monumentos da Gallaecia aos seus subsequentes habitantes, ficasse completamente deturpada, e por incrível que pareça conseguiram que a deturpação durasse até hoje.

Eu obviamente considero isto totalmente deplorável, e não aceito sequer que o Portugal Cristão tivesse o direito de manipular a memória do nosso povo desta maneira. Eu aceito que inventem milagres em Batalhas de Ourique, mas adulterarem o nosso passado desta maneira é verdadeiramente um crime que nós, os nortenhos, devemos desmascarar.

Concebe-se pois uma época, em que os pagãos galaicos, esses fautores duma civilização destruída e amaldiçoada, que se sumiram no nada sem deixar representantes, nem, ao que parecia, descendentes, comecem a desenhar-se no vago do passado, como um povo, a todas as luzes estranho ao povo "português".

Contra a indiferença, com que infelizmente a tradição popular deixou cair no esquecimento as nossas origens étnicas, temos a manutenção ainda hoje por toda a Gallaecia de manifestações pagãs que o cristianismo apesar de tudo não conseguiu eliminar.

O povo não distingue a entidade histórica, que construiu os castros e as sepulturas, da entidade mítica que na noite de S. João sai do centro dos penedos, etc, umas e outras têm o mesmíssimo carácter.

Realmente histórica é a memória do nosso povo, hostil ao Cristianismo, que deixou inumeráveis vestígios da sua existência nos mil monumentos em ruínas dispersos pela Gallaecia, os pagãos.

Ainda sobre mouros, para além destas nojentas manipulações é importante não esquecer que Pelayo era um homem do noroeste peninsular, o seu pai tinha sido morto em Tuy por Vitiza, e até por isso Pelayo não morria de amores pelo poder visigótico. Aquando da invasão islâmica ele esteve envolvido em varias revoltas na Gallaecia sendo capturado por Abde Alazis, mas conseguiu escapar. Aqui surge um problema histórico, e devido à existência de um hiato de vários anos após esta fuga de Pelayo, vários historiadores inclusive portugueses defendem que Pelayo passou este período no norte de Portugal e na Galiza e não nas Astúrias como é propagandeado pelos Castelhanos. Existem razões lógicas para esta tese, Pelayo era desta região e conhecia-a bem, para alem disso existe um FACTO histórico frequentemente omitido que demonstra que as Astúrias nessa altura eram dominadas pelos Mouros, e que os árabes tinham a sua guarnição em Oviedo, para alem disso o historiador árabe, Ibne Idari referiu que o local de refugio de Pelayo e dos seus poucos seguidores foram as montanhas da Galiza.

Para finalizar, a crónica de Alfonso III diz claramente que a conquista das Astúrias foi feita pelos homens vindos de oeste, e que os homens de Pelayo eram Suevos e não Visigodos.

O certo é que o primeiro rei das Astúrias foi Alfonso I, em 739/740 e aí já Braga,Chaves e Porto pertenciam ao reino do norte como está documentado nas cronicas cristãs e muçulmanas.


Fotografia duma Suástica flamejante (de 9 braços), encontrada, em 1887, próximo do Castro de Avelãs em Trás-os-Montes

Créditos da foto : Sociedade Martins Sarmento

quinta-feira, abril 13, 2006

Lisboetas


Lisboetas é o nome do filme que venceu o festival IndieLisboa , na categoria de melhor filme português.

Este filme irá estrear a 20 de Abril, e parece confirmar que, até no cinema, Lisboa é cada vez menos uma “cidade branca”.

O filme em si, e pelo que podemos ver nesta amostra, deve ser muito pouco recomendável.

O programa de Prodi

quarta-feira, abril 05, 2006

Ainda sobre a OTA

Carlos Fernandes, ex-presidente dos STCP, disse o seguinte sobre os projectos deste governo:

"Para desenvolver o Norte, o Centro de Portugal e o Alentejo são ferramentas adequadas a Ota e o TGV?", continuando a perguntar se "os projectos em causa contribuirão para uma baixa do desemprego, não se estará a convidar a mais imigração?"

http://jn.sapo.pt/2006/04/05/economia_e_trabalho/tgv_portovigo_empanca_braga.html

sábado, abril 01, 2006

Alemão vitima de racismo na Bulgária


O negróide Asamoah, internacional Alemão, foi vítima de insultos racistas durante o jogo dos quartos-de-final da Taça UEFA que opôs o Levski Sófia ao Schalke 04.

O árbitro da partida, um inglês, decidiu interromper o jogo por causa dos insultos racistas que visavam Asamoah e ordenou que os adeptos búlgaros fossem avisados para pararem com aquelas manifestações e informou o jogador do Schalke 04 que iria reportar o incidente à UEFA.

O Levski Sófia, que na altura da interrupção empatava 1-1 com o clube alemão, acabou por sofrer mais dois golos e perder o jogo da primeira mão por 3-1.

Depois disto, e no final da partida o presidente do clube Búlgaro, Todor Batkov disse o seguinte:

"Aquele homossexual britânico matou o jogo"

http://www.record.pt/noticia.asp?id=702424&idCanal=44

Agora parece que a Federação Inglesa vai-se queixar à FIFA.

Eu tenho que dar os parabéns aos adeptos do Levski e ao seu presidente, em primeiro lugar porque a atitude do arbitro Mike Riley ao interromper a partida apenas e só porque um preto foi vaiado é efectivamente uma atitude gay.

Em segundo lugar um negróide é um negróide, não importa se tem nacionalidade Alemã, Portuguesa, Inglesa ou Búlgara, independentemente da nacionalidade esse negróide não pertence à nossa raça branca nem ao nosso povo europeu.

Este é portanto um bom exemplo que vem do Leste!