domingo, janeiro 16, 2005

Marquês de Pombal (o mestiço) e o fim da pureza de sangue

Muitos já sabem que o Marquês de Pombal era mestiço, tal facto não constitui pois novidade.
Vejamos então algumas medidas levadas a cabo por este déspota:
No Brasil os indígenas deveriam deixar de ter “nomes bárbaros”, passando a ter nomes portugueses; as línguas nativas foram proibidas e a língua portuguesa tornou-se obrigatória. Os caciques viraram capitães e juízes, e as lideranças passaram a ser vereadores municipais. Todos os indígenas, a partir daquele momento, se tornariam cidadãos portugueses.
Em Portugal o Marquês de Pombal aboliu os estatutos de pureza de sangue, desfazendo as fronteiras rígidas, estimulando casamentos mistos na nobreza portuguesa com descendentes de cristãos-novos e, no Brasil, proibiu a discriminação dos casamentos inter-étnicos como na interdição do termo “caboclo” para o resultado de tal união.

Não estou com isto a dizer que sou a favor ou contra a inquisição, mas a verdade é que a pureza de sangue era um dos principais requisitos para se entrar numa corporação, ordem militar ou religiosa e, na universidade. O candidato deveria provar que, nos seus ascendentes, não havia vestígio de judeus, mouros ou africanos e que nenhum deles comparecera perante o tribunal da Inquisição. Além da acusação de heresia, dirigida aos diferentes grupos étnicos, a Inquisição condena a bigamia, a homossexualidade e a magia.

6 Comments:

At 6:04 da tarde, janeiro 16, 2005, Anonymous Anónimo said...

Realmente tens razão!

 
At 10:19 da tarde, janeiro 16, 2005, Anonymous Anónimo said...

E eu que pensava que isso da pureza de sangue nunca tinha existido em Portugal, que era só mania dos "nacional-racialistas-racistas" de que ACR está sempre a falar.

NC

 
At 4:48 da manhã, janeiro 19, 2005, Anonymous Anónimo said...

Gostava de saber qual a pureza de sangue do autor deste Blogue, obrigado!

 
At 3:00 da tarde, janeiro 19, 2005, Blogger Suevo said...

Como o assunto é a inquisição garanto-lhe que eu não teria problemas quanto a pureza de sangue.Podia ter problemas quanto ao cristianismo, agora em relação à pureza de sangue pode estar descansado.

 
At 2:25 da tarde, maio 19, 2008, Anonymous Anónimo said...

Alguns do que aqui escrevem adorariam continuar a ter uns quantos "pretos" escravos la por casa !!! Sabiam que muita da pobreza em que vivem a maior parte das comunidades "não brancas" em paises por todo mundo deve-se aos longos seculos de escravatura, maus tratos e assassinatos cometidos contra esses povos! E uma qq nação fizesse o mesmo ao povo Português ? P. ex., porventura desconhece que é largamente divulgado que a Comunidade Europeia para escoar os produtos que "lhe sobram" introduz os mesmos em mercados do terceiro mundo a preços muito baixos e impede os governos de subsidiarem os seus agricultores (tal com faz com os agricultores na europa) atirando-os para a pobreza extrema por ficarem impedidos de ganhar dinheiro sequer com a unica coisa que lhes resta, a agricultura !? Os negros não pedem tratamento especial mas sim tratamento igual. Tratamento especial seria pedirem terem lugares reservados exclusivamente para negros em todos os organismos publicos e privados. E ja agora o que diriam os racistas da ideia p ex. caso Hitler tivesse ganho a guerra, ter transformado o Sr a sua famila e todos os demais não alemaos em escravos de um qualquer alemão ??? Aprovaria ??? Ou ja não estaria de acordo com o racismo alemão "anti-portugues" ???

 
At 10:35 da tarde, agosto 07, 2008, Anonymous Anónimo said...

Hitler queria uma europa branca, uma europa das nações, não ia transformar nem portugueses, nem italianos, nem espanhois em escravos, isso são fantasias do sistema. Basta ler com atenção inforrmaçõe sobre o nazismo, para se saber que o objectivo era manter a nossa europa branca. Aliás dezenas de portugueses combateram na Divisão Azul, no auxilio a Hitler na 2ºguerra mundial, enviados por Salazar.

 

Enviar um comentário

<< Home