segunda-feira, maio 14, 2012

Quem são os esquerdistas

Existem apenas dois tipos de esquerdistas:


1- Os que trabalham para o estado e querem que o povo pague mais impostos para que eles, os funcionários/pensionistas do estado possam vir a receber ainda mais à custa da produção do sector privado.


2- Os que não sabem fazer contas. Quem não viver à custa dos impostos e da produção dos outros e votar na esquerda... é porque não sabe fazer contas!

sábado, fevereiro 04, 2012

Justiça social

As pensões de reforma deveriam ser em pagas em função dos reais descontos de cada um, e deveriam ser ajustadas imediatamente.
Como os reformados da função pública (CGA) nunca descontaram praticamente nada, e recebem muitos milhares de euros por mês cada um, o ajuste destas pensões da CGA deveria ser a primeira medida de justiça social a ser implementada.
No caso dos trabalhadores do privado, cada trabalhador desconta 11% do seu salário, e para além disso a entidade patronal tem que descontar ainda mais 23,5% do salário do trabalhador, isto por conta da entidade patronal!
Estes tais 23,5% são a famosa TSU, isto para os privados, já no caso dos funcionários públicos... temos o estado a fazer de conta que desconta para o estado, um mero movimento contabilístico. Os funcionários públicos descontam MUITO menos do que os trabalhadores do privado, e têm reformas MUITO maiores.
Os reformados da função pública (CGA) estão a receber montantes que nunca descontaram. Já os trabalhadores e os patrões do privado, que estão a pagar, estão a pagar para algo que nunca irão receber.


Neste roubo que os funcionários públicos fazem à restante população, está a explicação pela crise e pela falência do estado.
O que andaram a fazer nas últimas décadas não é Estado Social, é isso sim clientelismo e sistema de castas implementados nas barbas de todos, que permitiu aos funcionários públicos terem um nível de vida similar ao dos cidadãos do Norte da Europa.

terça-feira, janeiro 24, 2012

O endividamento

O endividamento público serviu para providenciar a quem trabalha para o Estado português um nível de vida similar ao dos cidadãos da Europa do Norte.
Isto ocorreu especialmente para os funcionários públicos e para os reformados da função publica concentrados em Lisboa, ainda por cima estes funcionários públicos reformaram-se mais cedo do que os restantes cidadãos.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Povo do "Norte" roubado pelos funcionários públicos I

Os funcionários públicos, especialmente concentrados em Lisboa, não pagam impostos, pois toda a receita desses funcionários públicos vem de impostos de contribuintes líquidos do sector privado e de divida publica que se traduz futuramente em... mais impostos sobre o sector privado do "norte".

segunda-feira, novembro 21, 2011

Função publica a prejudicar o povo

Os funcionários públicos reformam-se mais cedo e com pensões muito mais elevadas do que os trabalhadores do sector privado. Em média, em 2009 os funcionários públicos aposentam-se aos 59,6 anos e com uma pensão de 1240 euros. Já na Segurança Social deixa-se de trabalhar mais tarde - 62,8 anos - e por menos dinheiro - 472 euros.


http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2137028

domingo, novembro 06, 2011

É preciso cortar ainda mais os salários da função publica e as pensões da CGA

Quanto maiores forem os cortes na despesa do estado português com os funcionários públicos, melhor.

Partidos que se oponham aos cortes na despesa do estado com salários e pensões da função publica (Caixa Geral de Aposentações) são partidos que não defendem os interesses da população ariana do "norte".

segunda-feira, setembro 19, 2011

PALOP devem 1.800 milhões ao estado português

De acordo com um documento publicado hoje pelo Banco de Portugal, a totalidade da dívida oficial dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) ao Estado português ascendeu, a 31 de Dezembro de 2010, a 2.407 milhões de dólares (1.817 milhões de euros), mais 12,9% face a 2009.

Angola deve 1.087,30 milhões de €
Moçambique deve 394,63 milhões de €
Cabo Verde deve 202,22 milhões de €
Guiné-Bissau deve 95,07 milhões de €
São Tomé e Príncipe deve 36,97 de €

Tendo em conta que o governo do estado português é liderado por um assumido africanista, e que os partidos da oposição de esquerda serão certamente favoráveis ao perdão da divida aos seus irmãos, não preciso de escrever aqui o que irá acontecer com esta dívida.

terça-feira, outubro 06, 2009

NPD

Alguns resultados do NPD nas eleições legislativas de 2009 na Alemanha

Saxonia : 4.0 %
Pomerânia Ocidental : 3,3%
Thuringia : 3.2 %
Brademburgo : 2,8%
Baviera : 1,6%

terça-feira, setembro 08, 2009

Calécia com o PNR

Dia 27 de Setembro de 2009 votemos PNR

quinta-feira, maio 22, 2008

Uma vitória do Bloco de Esquerda

Os condenados por pedofilia podem adoptar crianças em Portugal, esta é, sem sombra de dúvidas, uma grande vitória do Bloco de Esquerda.

quinta-feira, março 27, 2008

Athletic




Onde está a mística do Athletic?

A mística continua na equipa sénior, que merece o meu apoio, mas as camadas jovens Athletic são uma vergonha para os nossos irmãos bascos.




Com jogadores africanos o Athletic passará a ser apenas mais um clube como todos os outros, e deixará de ser um símbolo de Bizkaia e do povo Basco. Sinais dos tempos.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Novas Farsas Socialistas

No último debate mensal do ano no Parlamento, Santanas Lopes, o líder parlamentar social-democrata, deu como exemplo o programa de formação Novas Oportunidades por ser possível, a alguém com mais de 18 anos, "obter em três meses" um grau escolar - o 9.º ano por exemplo - que "os filhos dos portugueses só conseguem em três anos". "Que sinais são os que estamos a dar aos nossos jovens?

Talvez Sócrates se inspire no sua experiência pessoal, a forma como “obteve” a sua “licenciatura” é conhecida por todos.
Talvez dentro em breve o Partido Socialista atribua o grau de licenciatura em 15 dias a quem apareça uma única vez num centro de “formação”, para depois propagandear aos quatro ventos que em Portugal todos são licenciados.

Eu tenho sérias dúvidas que estes alunos das “novas oportunidades” consigam resolver sequer um exame da 4ª classe.

Os Centros de Certificação de Competências são uma farsa.

Num mundo cada vez mais competitivo e exigente, Sócrates promove a ignorância e o facilitismo.

Com Sócrates ficaremos piores que a Albânia.

quarta-feira, novembro 21, 2007

“Racismo” é ciência

As afirmações do conceituado cientista James Watson, Premio Nobel da Medicina em 1953 e responsável pela descoberta da molécula de DNA foram muito mal recebidas pelos politicamente correctos.

Os politicamente correctos tentam convencer as mentes mais frágeis que “somos todos
iguais”, tentando que os nossos jovens acreditem que “racismo é burrice”.

Os testes de QI (quociente de inteligência) apontam que há diferenças entre raças, com os brancos a obterem resultados em media muito superiores aos resultados obtidos pelos negros.

Qualquer espécie de “afirmação positiva” é uma desgraça para qualquer território, já que se baseia numa igualdade que não existe.

Os resultados dos testes citados por Watson são muito confiáveis, já que todos os países da África Sub-Sahariana obtêm resultados extremamente baixos nos testes de QI. Podemos discutir o que isso significa, mas os números são realmente baixos, não há volta a dar. Isto não é uma afirmação racista, é uma análise científica.
Os seres humanos evoluem de maneira diferente em partes diferentes do mundo. A ciência actual está ao lado de Watson. Costumava-se dizer que os seres humanos eram tão parecidos geneticamente (com 99,6% de genes idênticos) que não poderia haver diferenças importantes. Ouvíamos frases como "Não houve tempo suficiente desde que os humanos deixaram a África para que se tenham desenvolvido diferentemente". Pois a ciência diz-nos claramente que, ainda que o ser humano partilhe muitos genes, aquele número comparativamente pequeno de genes que não é partilhado pode produzir diferenças muito grandes entre grupos etnicos.

Diferenças entre raças existem quanto à probabilidade de vir a ter certas doenças, quanto à aparência física e existem também em relação à habilidade intelectual, já que cada raça sofreu pressões evolucionárias diferentes.
As reacções do Museu de Ciências de Londres, que cancelou a conferência do Dr Watson, e do Laboratório Cold Spring Harbor, que o demitiu, são uma desgraça para a humanidade.
Watson fez aquilo que a ciência deve fazer. Dizerem que não podemos lidar com as afirmações de Watson e que há algumas coisas que estão fora da jurisdição cientifica é simplesmente ridículo! Especialmente quando essa questão específica do “racismo” tem um corpo muito sério de estudos científicos conduzidos que tornam o assunto extremamente legítimo.
Watson foi chamado de racista, intolerante, e não me espantarei muito se vir a sua fotografia e a de Hitler lado a lado num qualquer jornal. As mesmas instituições que sempre veneraram Watson, e que com ele trabalharam, ao alterarem a sua postura perante o cientista mostram claramente que não acreditam em diálogo intelectual livre.

Até porque a propria evidência empírica não favorece o argumento da igualdade entre os homens, pela simples razão de que eles não são iguais. E a oposição ao racismo não pode depender de uma ficção filosófica que começou a ser escrita por John Locke no século XVII, ao criar o conceito de "tábula rasa", segundo o qual os homens nascem como uma folha em branco, e que todo o conhecimento que adquirem, bem como as diferenças que acabam por desenvolver, é fruto das condições externas a que são submetidos. Um rápido passeio pelos rudimentos da neurologia mostra que já nascemos, senão prontos, pelo menos com uma série de estruturas mentais pré-definidas. E elas têm muito em comum, mas em certos pontos variam significativamente de pessoa para pessoa. Embora Locke seja um dos pais espirituais do liberalismo, a "tábula rasa" fez carreira entre pensadores de esquerda do século XX. Por alguma razão obscura, em vez de defender que todos devem ter os mesmos direitos, resolveram que a igualdade deveria ser um dado da natureza, mesmo que isso contrariasse o senso comum, a ciência e as observações directas.

É engraçado como os politicamente correctos estão dispostos a aceitar diferenças entre pessoas (fulano é mais inteligente do que sicrano), mas não entre grupos étnicos. Em relação a alguns assuntos, comportam-se como se os filhos não fossem parecidos com os pais, e como se não houvesse algo chamado hereditariedade, que é dada pelos genes, e que contribui para a expressão das mais variadas características.
Esses politicamente correctos não se opõem a juízos do tipo “negros são em média mais rápidos do que os brancos no atletismo”, mas basta alguém sugerir que os brancos têm uma inteligência média (definida por testes de QI) superior à do grupo de ascendência africana para desencadear uma revolução.

terça-feira, novembro 13, 2007

Debate dos vassalos

http://jn.sapo.pt/2007/11/13/porto/regionalizacao_divide_personalidades.html

Alguns conhecidos vassalos participaram dum debate realizado e transmitido pela TSF.
Não ouvi o debate, li apenas o que foi publicado no JN.

Verifiquei que, um vassalo tradicional, Ludgero Marques, ao qual já dediquei um texto, esteve ao seu nível habitual, ou seja, foi ridículo. Vejamos o seu discurso:

"O Norte é um posicionamento, uma atitude"

Só me resta dizer que o Norte é um ponto cardeal, alias o nome defendido por eles até é bom para estas parvoíces.
Ao menos Ludgero recordou-nos que foi "sempre anti-regionalista" e que defende, sim, a criação de "grandes metrópoles"…"A regionalização é feita para os políticos", criticou ainda, preferindo uma "metropolização".
Não se percebe como é que uma das principais avenidas da cidade tenha o nome duma organização que é liderada por este individuo, ou se calhar até se percebe…

Por sua vez o presidente da Fundação de Serralves, António Gomes de Pinho terá tentado esconder a sua posição durante o debate transmitido na TSF, e só quando foi questionado directamente pelo JN é que assumiu que era contra a regionalização. Se continuar assim talvez metam o nome dele numa qualquer Avenida daqui do Porto. Discutir a regionalização "fazia sentido há 20 anos" diz António Gomes de Pinho, ele lá saberá porque fazia sentido discuti-la à 20 anos e agora já não faz.

Estes indivíduos são os principais responsáveis pelo subdesenvolvimento do "Norte".

O problema nem sequer é novo, somos uma espécie de comunidade sem cabeça, há muitos séculos que não existe uma elite que possa servir de modelo ao nosso povo.

quarta-feira, março 28, 2007

Socialistas contra a nossa etnia

Tem sido bastante noticiado o despejo de alguns indivíduos da comunidade cigana,que são sustentados pelo rendimento mínimo em Campanhã.

Até aqui tudo normal, no entanto, e como já seria de esperar surgiu em cena um conhecido e velho inimigo do nosso povo Calaico, de seu nome Pedro Bacelar Vasconcelos, que, para quem não sabe, enquanto governador civil de Braga ficou conhecido por defender ciganos, não hesitando em lutar contra a nossa população da freguesia de Oleiros. Nós não esquecemos!

O Partido Socialista mostrou que está contra os portuenses ao colocar este inimigo declarado do nosso povo como cabeça de lista à assembleia municipal nas últimas eleições autárquicas. E infelizmente houve quem cometesse a inconsciência de votar no Partido Socialista, elegendo Pedro Bacelar.

Já esperávamos portanto, que à primeira oportunidade ele desse a cara.

Conforme é publicado no Jornal de Noticias de hoje, Pedro Bacelar acusou o Executivo de Rui Rio de "ter um preconceito" em relação às pessoas em causa e defendeu que "a situação não devia resolver-se sem previamente planear o realojamento. A que se deve esta pressa?", questionou.

A Câmara foi também acusada de ser racista, por um representante da SOS Racismo - "Discrimina as suas raízes e costumes culturais. Por que razão nunca foram integrados?”

Perante isto só posso dizer que quem discrimina as raízes e costumes culturais os ciganos são estes multi-culturalistas, que pretendem à força “integrar” os ciganos, quando os próprios ciganos não querem integrar-se, preferindo continuar a viver do rendimento mínimo pago por todos nós.

Convém recordar que ainda no último fim-de-semana um Policia foi esfaqueado na Ribeira por um negro, e que nessa altura nem o SOS racismo nem o Pedro Bacelar se manifestaram.

Pedro Bacelar tem de facto um curriculum invejável no combate ao racismo, mas só quando as vitimas não são Brancas/Calaicas!

terça-feira, março 13, 2007

Farsa

O primeiro-ministro elegeu a pseudo-qualificação como "prioridade" para a segunda metade da legislatura, que hoje começa, propondo-se atribuir até 2010 equivalência ao 12º ano a um milhão de trabalhadores portugueses.

"Até 2010 queremos que, dos 3,5 milhões de trabalhadores que não têm o secundário, um milhão tire o 12º ano" afirma José Sócrates.

O governo pretende atribuir habilitações a quem não sabe absolutamente nada, a quem não se sentou sequer numa sala. É que os “alunos” em questão não vão frequentar o 12º ano, vão receber equivalência ao 12º, o que é muito diferente.

Uma farsa que pretende falsificar (eles pretendem dizer “elevar”) as qualificações dos portugueses, piorando a já de si má imagem que Portugal tem.

E porque piora?
Reparemos no sinal que é dado aos investidores.
Entre abrir uma fábrica, ou dar um emprego a um eslavo ou a um chinês com o 9º ano, e dar emprego a um português com o 12º o que fará esse investidor?

Dará o emprego ao chinês ou ao eslavo, porque o chinês tem o 9º ano, o português apesar de “ter” o 12º na realidade possui apenas a 4ª classe.

Mas pensam que enganam as empresas e o mercado com este chico-espertismo de trazer por casa?
O mercado tratará de distinguir os trabalhadores portugueses pseudo-formados dos estrangeiros que possuem realmente essa formação.

Mais um passo rumo ao abismo. Ainda por cima serão investidos muitos milhões nesta farsa chamada "Novas Oportunidades", quem sabe se esses milhões não seriam os tais destinados ao "norte", mas que afinal de contas vão ser gastos nestas pseudo-“formações”.

Mau demais para ser verdade.

segunda-feira, março 12, 2007

Angola vinga herói benfiquista

Várias centenas de portugueses foram alvo duma acção policial, acabando na Polícia de Luanda, para onde foram encaminhados.

Segundo o JN:

“A decisão tomada pelo Ministério angolano da Administração Interna é entendida, de acordo com alguns cidadãos da comunidade portuguesa, contactados pelo JN, como uma "retaliação administrativa" relativa ao "caso" Mantorras. Segundo as mesmas fontes, o mais "revoltante" é que os portadores de cartas de condução de outras nacionalidades não foram fiscalizados.”
(…)
“Se hoje, às 8 horas, os portugueses não comparecerem no posto de Luanda da Brigada Especial de Trânsito, serão acusados do "crime de desobediência civil””
(…)
“A situação precipitou-se no passado dia 5, quando o futebolista Pedro Mantorras foi mandado parar pela PSP e acabou por passar toda a manhã no tribunal do Seixal, por ter sido apanhado a conduzir com uma carta angolana”

http://jn.sapo.pt/2007/03/12/ultima/caca_a_carta_portuguesa_luanda.html


Lembremos que Mantorras, herói do Sport Lisboa e Benfica não é virgem nestas situações, já falsificou (rasurando com esferográfica) a data de validade do visto no célebre voo da Suíça.

Uma coisa é a Policía Angolana controlar a documentação aleatoriamente, outra muito diferente é esta acção concertada das autoridades angolanas dirigidas a europeus, isto chama-se XENOFOBIA (por serem “portugueses”) e RACISMO (por serem brancos).

Angola nisso parece estar muito melhor Portugal, já que Portugal é uma pátria multirracial que pretendeu e continua a pretender miscegenar a sua população, ao passo que Angola parece mostrar um pouco de orgulho étnico.
Em Angola a RAÇA consta dos bilhetes de identidade, não é como na “pátria” portuguesa pseudo-lusitana onde “somos todos iguais”, e onde valorizam muito a “língua”, considerando os africanos “nossos irmãos”.
Isto ocorre com todos aqueles que consideram que a Nação é uma realidade própria gerada através da lingua, dos costumes e da História. Para estes, nesse sentido histórico e linguístico as nossas fronteiras não estão na Europa mas alargam-se pelo atlântico sul e estendem-se até onde chega a CPLP. Afinal de contas só em 1975 é que Portugal ficou limitado a fronteiras europeias (esquecendo Macau, Açores e Madeira que dificilmente podem ser consideradas geograficamente europeias).

São as consequências de séculos dum nacionalismo histórico português baseado unicamente numa ideia de pátria ligada à língua, ao cristianismo e às conquistas territoriais.

Os africanos são povos errantes e sem pátria, muitos deles não reconhecem as fronteiras traçadas a régua e esquadro pelos europeus. No entanto isso traz-lhes uma vantagem, a sua força identificadora é a étnica. A força estrutural da etnia sobrepõem-se ao tecido da cultura e ambas a qualquer projecto de intenções da politica, nomeadamente os que sempre buscam e buscaram a consolidação de estados pluri-etnicos ou pluriculturais dentro das fronteiras herdadas.

quinta-feira, março 08, 2007

Deixem guiar o Mantorras!

terça-feira, março 06, 2007

Povo e fronteira

Relatos dum escrivão na contagem de moradores e delimitação do território português, ano 1531.

“Ruivães é aldeia mistiga de Galiza e Portugal, que vivem misturados Galegos e Portugueses, us mitidos por outros e nam há certa divisão entre us nem outros.
E quando estes fazem casa nova pergunta é se a fazem por de Portugal se por de Galiza; e se dizem que por de Portugal são-no, e se de Galiza também; E hoje são todos galegos e amanha portugueses.”

“E os portugueses estão mitidos por Galiza nos ditos lugares, e os galegos em Portugal, e uas casas são de Galegos e outras de Portugueses, e não tem certa divisão entre us e outros. E já a estas duas aldeas místicas, por mandado dos Reis de Portugal e Galiza, foram corregedores e justiças para as repartirem, e estiveram sobre isso muitos dias e tempos, e não as puderam divisar, e passaram sentenças que estivessem assim como sempre estiveram”


Em Ruivães, Santiago e Meãos ainda em 1518 os conflitos institucionais continuavam muito vivos. Os licenciados Antoneo Correa (portugues) e Escalante (castelhano) confrontaram-se com as dificuldades das jurisdições senhoriais do Duque de Bragança (que eram quem mandava realmente em grande parte do Norte de Portugal, poder esse que era temido pelo rei) e do galego conde D. Fernando de Andrade. Os magistrados, incapazes de julgar, procuraram disfarçar uma retirada, deixando a decisão para as autoridades locais.
Estas gentes, viviam (e ainda vivem) em fortes comunidades, longe da construção da ficção jurídica do estado.
Não podendo marcar uma fronteira, os magistrados confirmaram o costume antigo

“Que pacem e cortem e bebam uns com os outros juntamente como sempre usaram”

Os magistrados régios tiveram de arranjar maneira de decidir, não decidindo.
Claro que tão simpáticas decisões devem-se ao isolamento das populações do Norte de Portugal e da Galiza, longe dos circuitos comerciais, e com uma agreste disposição do relevo que não permitia fluxos regulares e volumosos de mercadorias. Daí a marginalidade consentida a estas populações para que continuassem mantendo antigas praticas e velhos costumes.

A fronteira entre o Norte de Portugal e a Galiza não existiu como linha efectiva de delimitação até o estabelecimento dos estado modernos.
O tratado de Alcanices delimitava a fonteira com Castela e a sua prolongação para o sul (Estremadura, Andaluzia) e Portugal, mas não da Galiza e do extremo norte do território português.


Por incrível que isso possa parecer, aldeias como Randim e Tourem não eram nem galegas (espanholas) nem portuguesas, situação que ocorreu até ao século XIX e só foi alterada nos tratados de 1864 e 1926.

Só se traçou a fronteira para que os estados modernos, desejosos de cobrar tributos, pudessem recrutar soldados, e para serem finalmente capazes de negociar e cartografar uma delimitação até então inexistente. Uma fronteira que partiu aldeias pela metade como aconteceu em Rio de Onor (Bragança).

Conhecia-se como “Couto Misto” um território entre Ourense e Chaves, instituído durante a Idade Media, posteriormente vinculado à Casa de Bragança mas não à coroa de Portugal nem à de Castela. Este território estava isento de impostos, e não fornecia soldados nem a um reino nem a outro até ao tratado de Lisboa em 1864.
Para além disso, cada habitante do Couto elegia livremente a nacionalidade espanhola ou portuguesa. A partir do Tratado, que entrou em vigor em 1868, os seus domínios passaram para a soberania da Espanha.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Silva Peneda

José Silva Peneda escreveu um interessante artigo no JN de 19 de Fevereiro de 2007.

Os últimos dados acabados de publicar pelo INE são claros. O Norte é a região onde a economia menos cresce e onde o desemprego mais aumenta. No final do ano passado, o Norte atingiu o valor mais alto de que há memória da taxa de desemprego, 9,7%, que é também o valor mais alto do país. O Norte não mostra capacidade para aguentar a pedalada das outras regiões do país, pois até o Alentejo já se apresenta com mais força.
(…)
Em primeiro lugar, há que reconhecer que o Norte não está em condições de competir.
(…)
O problema é, assim, de saber se o objectivo é voltar a tornar o Norte competitivo ou, como alternativa, deixar andar.
A questão é, por isso, política.
Estou convencido de que se o Norte tivesse meios para poder resolver e decidir coisas que Lisboa não tem tempo, sequer para perceber, tudo seria diferente.
Hoje, já não acredito que Lisboa, qualquer que seja o Governo, possa apresentar soluções para um problema
(…)
Basta ver os grandes investimentos públicos listados na página 102 do QREN, a submeter a Bruxelas até 2013, que totalizam um investimento de mais de 13 mil milhões de euros.
Ao Norte apenas caberá 4,6% desse montante, ou seja, cerca de 600 milhões euros, que serão distribuídos por três projectos IP4 Vila Real-Quintanilha, plataforma logística de Leixões e IC 35 - Penafiel Entre-os-Rios!
São estes e só estes os três grandes projectos a realizar no Norte do país nos próximos sete anos.
Estamos perante uma flagrante injustiça, que revela uma enorme insensibilidade política e social perante toda uma região, mas o mais grave é ter de constatar que se trata da prova provada que Lisboa nem sequer entende que, dado o peso populacional do Norte, se este estiver bem, o país estará melhor.
(…)



Quem quiser ler a totalidade do texto poderá faze-lo em :
http://jn.sapo.pt/2007/02/19/opiniao/a_politica_norte.html

Comentando agora o que Silva Peneda escreveu, tenho a dizer que estes números (a serem verdadeiros) são escandalosos, mas não são surpreendentes.
No “norte” reside mais de 37% da população portuguesa, é a região mais miserável, no entanto o governo apenas investirá no “norte” 4,6%.
Investir 4,6% numa região onde reside 37% da população diz tudo.

Passo agora para o fim do texto de Silva Peneda:

Mas não é possível mobilizar ninguém de uma região quando, à partida, se assiste a uma tão cruel, injusta e revoltante repartição do investimento público.
Por isso, repito, a questão é política.


De facto, a questão é politica, MAS o partido de Silva Peneda é O principal responsável pela situação actual, todos sabemos que o PSD é capaz de tudo para evitar a regionalização.
O que fará então Silva Peneda?
Será que irá demitir-se do PSD?
Claro que não, afinal de contas o cargo de deputado europeu é um bom "tacho".

domingo, fevereiro 11, 2007

Referendo

Analisando os resultados do referendo sobre o Aborto, verificamos que os resultados a “norte” foram opostos aos resultados do “centro e do sul”.

Alguns ingénuos insistem frequentemente em falar nas diferenças litoral/interior, sem dúvida que existem diferenças entre o litoral e o interior, mas do ponto de vista étnico e cultural as diferenças são entre um “norte” e um “sul”.

Peguemos então em dois distritos do interior, Vila Real e Portalegre.

Em Vila Real ganhou o Não com 62% dos votos, o Sim teve 38% dos votos.
Em Portalegre ganhou o Sim com 74% dos votos, o Não teve 26% dos votos.

Analisando todos os distritos a norte de Coimbra chegamos à seguinte conclusão:
O Não venceu nos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Braga, Viana do Castelo, Aveiro, Guarda.

No centro-sul e no sul o Sim ganhou por larguíssima margem em TODOS os distritos.
Em Setúbal o Sim ganhou com 82% dos votos.
Em Beja o Sim ganhou com 84% dos votos.

Factores culturais ligados às crenças e valores influenciam de forma decisiva a votação num referendo como o do Aborto, e aqui a dualidade norte/sul em Portugal é por demais óbvia, o que não quer dizer que não existam defensores do sim e do não em ambas as latitudes.

Na prática, será imposta uma lei à população Minhota, lei essa com a qual a população Minhota manifestamente não concorda, como ficou expresso claramente nas urnas.
Como o Centro-sul no seu todo tem uma população superior à do "Norte", e como de certa forma as crenças e valores lisboetas acabam por ser impostas ao restante território como se duma espécie de “valores nacionais” se tratassem, o futuro do “Norte” é bastante negro, não tenhamos dúvidas disso.
Hoje foi o nosso modelo de sociedade patriarcal Calaico-Duriense que foi derrotado.
É fulcral que a nossa população se aperceba disso.

A curto/médio prazo teremos um novo referendo sobre a regionalização, e é para esse combate que temos que nos preparar desde já.
Nesse referendo que se avizinha, o nosso adversário não é “Lisboa” nem o “sul”, os nossos adversários serão o CDS-PP e o PSD, o que dificultará o combate, já que esses partidos têm uma implantação forte aqui na Calécia e não hesitarão certamente em intoxicar as nossas populações tal como o fizeram no passado.

sábado, janeiro 13, 2007

O Êxodo continua

Nos últimos três anos, o concelho de Marco de Canaveses viu partir, para Espanha, perto de oito mil trabalhadores da construção civil, com idades entre os 30 e os 45 anos, ou seja, mais de metade da população activa masculina.

De acordo com o Sindicato da Construção do Norte, que possui 35 mil associados, é a força de trabalho oriunda dos concelhos do distrito do Porto que garante, neste momento, a execução de uma série de obras em Espanha. Albano Ribeiro acrescenta que, nestes três anos, Gaia terá visto partir 5500 trabalhadores da construção civil, Matosinhos ficou sem 4600, Paredes perdeu mais de 4000 e Penafiel 3500. Quantos aos trabalhadores que diariamente deixam o Minho em direcção à Galiza, Albano Ribeiro prefere nem falar "São aos milhares".

http://jn.sapo.pt/2007/01/12/primeiro_plano/milhares_operarios_marco_canaveses_p.html

O aumento do número de portugueses que procuram trabalho em Espanha tem sido tão intenso que, ontem, o Sindicato da Construção do Norte, com o apoio da Câmara do Marco de Canavezes, lançou uma campanha de sensibilização para a mobilidade e segurança dos operários da construção civil. "Queremos afixar cartazes elucidativos na fronteira e em vários concelhos da zona Norte do país".

É de certa forma compreensível que exista um êxodo na região mais pobre da Europa Ocidental, ainda por cima quando estamos tão próximos dum pais muito mais rico como é a Espanha, o que já não é normal é que a nossa população, que é “forçada” a emigrar à séculos, vote e continue a preferir a manutenção do modelo ultra-centralista do estado português. Se não existisse a mobilidade e até a protecção social que existe na União Europeia certamente que a população da Calécia teria que acordar para a vida, mas na situação actual a solução mais "fácil" é receber subsídios ou emigrar. Até quando?