sexta-feira, maio 05, 2006

Rei de Portugal, inimigo da nossa raça

O rei de Portugal e dos Algarves de aquém mar e dos Algarves de além mar, D Manuel I, que era chamado pela nobreza “rei dos judeus”, seguiu a tradição iniciada em Aljubarrota, já que a partir daí os reis foram sempre muito “patriotas centralistas” mas inimigos da nossa raça.

Os reis Católicos de Espanha decidiram e bem expulsar os judeus, assim sendo mais de 100.000 judeus sefarditas foram forçados a sair de Espanha. Mais de 10.000 vieram para Portugal, podendo assim juntar-se aos que já cá estavam, que já eram bastantes.

Não contente com isso, D Manuel I tomou uma série de decisões verdadeiramente criminosas racialmente.

Em primeiro lugar, em vez de expulsar os judeus tal como fizeram os reis de Espanha, D. Manuel I decide decretar a sua conversão forçada, ou seja se até aí os judeus estavam perfeitamente identificados e segregados, a partir daí os judeus seriam obrigados a ser cristãos novos.

Não contente com isso veio a segunda medida desastrosa, em 1497 proibiu que se indagasse das crenças dos novos convertidos e, por alvará de 1499, dificulta a saída do reino aos conversos.

Isto é o cúmulo, obrigou os judeus a converterem-se e PROIBIU-OS de abandonarem Portugal!!!

Fazendo uma transposição para os nossos dias, seria como se depois de atribuir a nacionalidade portuguesa a todos os negros, esses negros fossem depois proibidos de sair de Portugal!

Pelas Ordenações Afonsinas, deixa de reconhecer individualidade jurídica aos Judeus, os judeus, alguns deles recém expulsos de Castela passaram a ser portugueses iguais a todos os outros. No espaço duma geração estes “cristãos-novos” conseguiram chegar à aristocracia.


Documento da traição racial: Conversões forçadas

Estes “cristãos-novos” tiveram algum “azar” em 1580, já que com a união Ibérica a inquisição foi efectiva (antes disso não o era) e muitos receosos preferiram exilar-se nas cidades do Norte da Europa, em Italia,etc. Em 1625 já viviam mais de 1200 “portugueses” só na cidade de Hamburgo, já agora outro ponto positivo é que estes “portugueses” que foram exilados aquando da União Ibérica levaram com eles alguns escravos negros que tinham em Portugal, o que causou algum espanto em Hamburgo. Ainda por cima era proibido aos judeus alemães comprarem casas, mas aos “portugueses” tal já era permitido.

A prova do crime, se duvidas houvessem, esta fotografia é especialmente chocante mas permite esclarece-las, à primeira vista a imagem pode parecer-nos apenas um normal grupo de portugueses na Beira Baixa, mas na realidade, nesta fotografia tirada em 1925 em plena Beira Baixa estão os cripto-judeus de Belmonte a celebrarem a festa da Pesah