segunda-feira, junho 13, 2005

O futuro

Numa altura em que os tristes desgovernantes do nosso país tentam acalmar a população, convencendo a mesma que podem impedir a “africanização” ou a “brasileirização” através dum policiamento eficaz, convem saber qual a opinião dos especialistas sobre este assunto.

O primeiro arrastão documentado através de imagens de vídeo e veiculado por várias emissoras de televisão ocorreu em Outubro de 1992, na praia de Copacabana. Desde então tal prática já se tornou rotina e culminou com o episódio que chocou o mundo, em Setembro de 2004. Na ocasião, foram divulgadas imagens feitas por um cineasta amador, que mostravam um grupo de turistas europeus a serem roubados e espancados durante um "arrastão" na Praia do Leblon.
Depois disso o policiamento foi reforçado no bairro, implantou-se um posto móvel da Polícia e as viaturas policias passaram a circular pela areia e ruas do Leblon. Também ficou estabelecido que nos meses de Dezembro a Fevereiro (Verão no Brasil) aumenta o número de polícias a actuar nas praias e na fiscalização de pontos de saída e chegada de autocarros.

"Mas nada disso adianta e as inovações apresentadas pela Polícia não estão a ser significativas", sublinha a socióloga Sílvia Ramos, do Núcleo de Estudos sobre Média e Violência do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes. Segundo considera, o chamado "arrastão" é um tipo de crime que se aproveita das brechas da segurança pública e da vulnerabilidade da vítima. "O grupo olha para um lado, olha para o outro, vê que o polícia está longe, percebe o vácuo e age. Dificilmente estão armados e na maioria das vezes cometem pequenos furtos".
Para esta socióloga, o policiamento extensivo nas praias do Rio, em especial nas zonas mais frequentadas por turistas, não é a solução. Em Portugal é fácil encontrar a solução para este problema.

A solução é votar PNR!

Fonte utilizada: JN

1 Comments:

At 8:53 da tarde, junho 14, 2005, Anonymous Anónimo said...

CONCORDO.
Estiveste bem, de facto não somos obrigados a dar os passos em falso que outros deram.

 

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