Estes Brasileiros estão cada vez piores...
"O jogo não acabou nos 90 minutos. Após a término da partida entre São Paulo e Quilmes (ARG), que acabou 3 a 1 para os brasileiros, nesta quarta à noite, Osvaldo Gonçalves, superintendente do GARRA (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), acompanhado de policiais militares entrou no campo para levar o jogador argentino Desabato à delegacia. O motivo: racismo.- Que pasa? - perguntou o jogador.Vai comigo a la delegacia - afirmou Osvaldo.Por que motivo? - perguntou novamente Desabato.Racismo - explicou o policial aos argentinos, relutantes em deixá-lo levar seu companheiro.
No final do primeiro tempo, quando o placar já marcava 1 a 0 para os são-paulinos, Grafite e Arano disputaram a bola com rispidez. Os argentinos se irritaram com a atitude do adversário e correram em sua direção gritando e ameaçando. Imagens da Rede Globo mostram claramente a palavra pronuciada pelo zagueiro Desabato: "negro". O centroavante brasileiro se irritou e enfiou a mão na cara do defensor. A confusão se formou e o árbitro da partida expulsou Arano, que provocou a discussão, e Grafite.
De acordo com a Constituição Brasileira, no inciso 43 do artigo 5º, racismo é "crime inafiançável".- Vou levá-lo até o distrito policial. Tenho ordens do meu delegado geral do DEIC para acompanhá-lo - afirmou Osvaldo Gonçalves.O jogador argentino Desabato tirou a camisa do Quilmes para não ser identificado e foi para o vestiário protegido por jogadores e seguranças do clube, mas nem assim se livrou da acção das autoridades brasileiras.- O racismo tem de ser coibido de todas as formas. O São Paulo não poderia se calar. Isso aconteceu lá (na Argentina) e foi reiterado na nossa terra - disse Gonçalves.Depois de muita confusão, o argentino foi levado ao 34ºDP, na Vila Sônia, para prestar depoimento junto a Grafite e mais dois jornalistas. Mais tarde chegaram dirigentes e o técnico do Quilmes (ARG), Gustavo Alfaro. O advogado do São Paulo, José Edgar Galvão Machado, explicou que a acusação feita ao argentino é a de "praticar injúria qualificada", crime com pena de um a três anos de prisão, com direito a fiança. O indiciamento é pelo artigo 140, parágrafo 3, do Código Penal brasileiro. O fato de a injúria ter sido feita pela cor do atacante pode ser caracterizado como agravante.
- Isso é um marco para nós. Pode servir de exemplo não só para o o futebol, mas para todos - disse Gonçalves, autor da prisão.O advogado do clube portenho tenta conseguir a fiança ou alguma medida para libertar Desabato nesta quinta."
Devo louvar a atitude deste argentino, que não demonstra estar arrependido de ofender o atacante Grafite e justificou a ação como um hábito, já que a prática seria normal na Argentina.
"“Pelo que vi, senti que ele não demonstrou arrependimento. Está cabisbaixo, como qualquer outra pessoa presa ficaria, mas não demonstrou arrependimento.
Mantendo a linha dura, Gomes Neto já prevê um bom tempo de cadeia para o zagueiro argentino. Para ele, não adianta nada Desábato usar o argumento de ser estrangeiro, pois ele está no Brasil e será julgado sob leis daqui.
“Ele se acha injustiçado, porque no país dele não é crime (ofender outros atletas). Mas aqui no Brasil é, e ele cometeu o crime aqui, não lá”, concluiu o delegado.
Opinião semelhante tem o presidnete da comissão dos direitos humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo, Edio Silva Júnior, que acompanhou o depoimento do zagueiro argentino e revela o sentimento de impunidade de Desábato em relação às Leis brasileiras.
'Apesar de admitirtextualmente a ofensa, ele não demonstrou arrependimento em momento algum. Pelo contrário, tem a idéia equivocada que no Brasil pode vir qualquer jogador e ter uma atitude como essa', declarou Silva Júnior."
Fonte: Gazeta Esportiva
Moral da história, se no Brasil chamarem “negro” a alguém são imediatamente presos, nem que esse negro vos tenha insultado a vocês primeiro. Mas eles não são negros? Vejam a foto do jogador envolvido na polémica “Grafite” e vejam lá se é negro ou não!