sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Pretogal dá um sinal à Europa

"É um grande dia. Damos um sinal de maturidade à Europa, que neste domínio está em retracção", foi este o comentário do alto-comissário para a Emigração e Minorias Étnicas sobre a aprovação da nova lei da nacionalidade.

Para além dos imigrantes, a nova lei define que o Governo concede "a naturalização aos indivíduos nascidos no estrangeiro, com pelo menos um ascendente do segundo grau da linha directa de nacionalidade portuguesa e que não tenham perdido essa nacionalidade". Ou seja, segundo a minha interpretação, um negro ou um mulato que tenham apenas e só um avó português e os restantes três africanos (ou índios,chineses,etc) passa também a ser português, mesmo que não saiba falar a língua e que nunca tenha posto os pés em Portugal, esses mestiços só precisam de querer ser portugueses para também o serem de facto. A situação é tão ridícula que os deputados pretogueses e o governo de Pretogal não tem sequer uma noção exacta do universo de cidadãos (do Brasil,da Venezuela,da Argentina,etc,etc) que possuem os requisitos inscritos na lei e que, por isso, poderão solicitar a nacionalidade portuguesa.