segunda-feira, agosto 15, 2005

Legalizar um terrorista que matou 257 pessoas custa cerca de 1000 euros

O paquistanês, Abu Salem, acusado pelas autoridades indianas de envolvimento numa vaga de atentados que, em 1993, causou 257 mortos e mais de mil feridos na Índia, foi um dos beneficiários da actividade darede refererida no post anterior.
Salem, que foi extraditado depois de uma disputa judicial que se prolongou par mais de dois anos, conseguiu obter uma autorização de residência em 2002, antes de ser detido em Lisboa pela Polícia Judiciária, por falsificação de documentos e posteriormente condenado a uma pena de quatro anos e meio de prisão.
A situação de Abu Salem em Portugal terá sido regularizada com recurso a um atestado médico falso que lhe permitiu obter a respectiva autorização de residência. As investigações relacionadas com este caso apenas determinaram as iniciais do médico que passou o documento.
O estratagema apoiava-se na legislação, que isenta de visto para obtenção de autorização de residência os cidadãos estrangeiros que, encontrando-se em Portugal, sofram de uma doença que requeira assistência médica prolongada que impeça o seu regresso ao país de origem. Para o provar basta um atestado médico.
Muitos outros casos estão referenciados neste processo e todos ligados ao mesmo médico que está acusado, entre outros crimes, de associação criminosa e corrupção. O clínico em causa, que prestava serviço num centro de saúde e num importante hospital lisboeta, teve, segundo as investigações, um papel fulcral em todas estas formas fraudulentas de legalização, que custavam a cada clandestino cerca de mil euros.

Coitado do médico, não lhe chegam dois tachos, um no estado e outro numa clínica privada, ainda precisa de atraiçoar o seu país e a sua civilização para ganhar mais uns trocados, sim trocados porque para este médico 1000 euros nem deve chegar para pagar o condomínio…
Com médicos destes, os terroristas nem precisam do Padre Vaz Pinto nem do Francisco Louça!


Fonte: JN