segunda-feira, agosto 15, 2005

Policias corruptos envolvidos em legalizações fraudulentas de árabes

Durante um ano e meio, uma rede chefiada por um advogado português e a funcionar com base num esquema de corrupção montado no interior do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Lisboa legalizou de forma fraudulenta centenas de imigrantes ilegais, na sua maioria árabes. A rede tinha angariadores em praticamente todo o território nacional e chegou regularizar a situação de clandestinos residentes em vários outros países europeus.
Os 21 arguidos acusados, entre os quais se encontram outro advogado, três agentes da PSP um dos quais uma mulher, aposentada, mas que estivera destacada no SEF, e mais dois que prstavam serviço neste organismo -, uma funcionária deste serviço, um médico e vários estrangeiros radicados no nosso país vão sentar-se agora no banco dos réus, acusados de corrupção, auxílio à imigração ilegal e associação criminosa, entre outros crimes.
A entrada em actividade da rede coincide com a alteração efectuada, no início de 2001, à legislação que regulava a legalização de estrangeiros e com a introdução da figura da Autorização de Permanência(AP), que veio substituir o visto de trabalho passado pelas autoridades do país de origem. Era o SEF quem tinha a responsabilidade de passar as autorizações. Com isto comprovamos que quanto mais permissiva é a lei maiores são as possibilidades de fraudes.

Esta abertura legal fez disparar o número de pedidos de legalização por parte de clandestinos a residir em Portugal e noutros países europeus. e criou a oportunidade de "negócio" para o grupo. A rede funcionava com recurso a angariadores, inicialmente apenas em Lisboa, mas que depressa estenderam a sua actividade a Santarém, Porto e Braga e a países como a Holanda e a Alemanha. O próprio SEF, sob coordenação do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público de Lisboa pôs fim à acção da rede que tem julgamento marcado para os dias 26 a 30 de Setembro, no Tribunal da Hora, em Lisboa.
As investigações concluíram que houve também participação de funcionários da Secção de Vistos do Ministério dos Negócios Estrangeiros e de mais funcionários do SEF, mas sem conseguir chegar a nomes ou formas de funcionamento para acusação. É o habitual, não conseguiram chegar aos nomes, portanto os corruptos que trabalham no ministério e no SEF vão continuar a destruir não só Portugal mas também a Europa, tudo isto impunemente. Com uma polícia que ao invés de combater e expulsar a escumalha ainda anda a angariar mais imigrantes ninguem se poderá espantar com a presença de terroristas em território nacional. Claro que se ocorrer um atentado ninguém vai culpar o governo nem os corruptos do SEF e da PSP nem sequer o advogado envolvido nesta rede, nesse caso os nossos “amigos” do BE vão culpar o Bush (!) e vão dizer que a má integração e que as reacções violentas dos muçulmanos devem-se exclusivamente à invasão do Iraque!
A maioria dos cidadãos legalizados por este estratagema (pelo menos os que foram identificados) eram oriundos do Egipto e Paquistão, embora houvesse também uma quantidade razoável de indianos e pelo menos um nepalês. Foi assim, por exemplo, que acabou por entrar em Portugal Abu Salem, mais tarde extraditado para a Índia por suspeita de envolvimento em atentados terroristas.
O sistema consistia na atribuição, contra pagamento de elevadas quantias, de autorizações de permanência. O processo exigia a elaboração de contratos de trabalho fictícios e a constituição de empresas fictícias que procediam às contratações, com regularização junto da segurança social. Foram também usados atestados médicos falsos.

Fonte utilizada : JN

1 Comments:

At 8:32 da tarde, julho 09, 2011, Anonymous Anónimo said...

Mas que policia é esta? Como são admitidos estes agentes? Não venham com léras que ganham pouco. Eu também ganho poco e tenho que gerir e viver à medida do que ganho. Então mas os sr. policias tem ser mais que os outros? podem roubar, podem matar, podem incriminar? Matam para dizer que fazem um bom trabalho, incriminam inocentes para terem uns dias de folga, porra... vou fugir prá ilha.

 

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